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Empresa que não inova perde competitividade e pode até comprometer seu futuro
As empresas sentem falta de uma boa base de comparação para atestar se são ou não organizações inovadoras
No ambiente de negócio hiper-competitivo atual, as empresas que não inovam estão fadadas a uma perda de competitividade comercial que pode até comprometer o futuro das organizações. Como o ciclo da vida tecnológica e lucrativa dos produtos está cada vez mais curto, é vital que as empresas estimulem a inovação para que novos produtos possam ser lançados constantemente, de maneira a manter a rentabilidade. Não são todas as empresas brasileiras que estão cientes dessa questão. O alerta foi feito pelos analistas e líderes de comitês setoriais da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), durante a XI Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, promovida em Fortaleza.
As análises e estudos dos vários comitês da entidade chegaram a conclusão que um dos maiores gargalos hoje para a aplicação de uma eficiente gestão de inovação nas empresas brasileiras é a falta de benchmarking. As empresas sentem falta de uma boa base de comparação para atestar se são ou não organizações inovadoras. Elas não possuem parâmetros confiáveis para se medir. E se não se consegue medir o grau de inovação em que se encontra, fica difícil valorizar a inovação nos diferentes níveis da empresa. É complicado até convencer a cúpula da organização de que é necessário investir nesse campo.
E a Anpei dispõe atualmente de uma série de ferramentas que facilitam a aferição do grau de maturidade das organizações em relação à inovação na comparação com outras empresas, inclusive em nível mundial. A metodologia aplicada permite comparar sua situação com a de empresas cujas práticas são consideradas exemplares no tocante a inovação. Feito isso, torna-se mais fácil replicar as melhores práticas e também implantar processos de melhoria contínua nas organizações.
A partir dessa comparação é possível também medir o impacto da inovação no desempenho geral da organização, incluindo parâmetros financeiros. E quando uma organização consegue chegar nessa fase, de quantificar concretamente o resultado da inovação nos negócios, significa que o tema já permeia todas as áreas da empresa. E é isso o que recomenda os analistas da Anpei: inovação não pode ser uma tarefa restrita apenas ao setor de pesquisa. Ela tem de estar presente no marketing, nas vendas e na produção. É a inovação, a bola da vez em termos de gestão no País, que determinará o grau de competitividade da empresa no médio e longo prazo, conforme ponderam os analistas da Anpei.
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